domingo, 31 de outubro de 2010

O Sacrifício Perfeito


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"Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação." Hebreus 9:28

Muitas religiões têm adotado como uma de suas principais doutrinas, a oferta de sacrifícios. Sacrifícios por cura, por prosperidade, por proteção etc. Incluindo o sacrifício por perdão de pecados. Contudo, o problema maior é sacrificar por uma vida eterna no Reino Celestial. Com isso, algumas práticas piedosas como o jejum, viraram sinônimo de sacrifício. Será que um simples sacrifício físico é o suficiente para purificar alguém espiritualmente?

Sacrifícios no Antigo Testamento

No Antigo Testamento encontramos diversas formas de sacrifícios, e o próprio Deus ordenou a maioria delas. Entre tantos textos que abordam o assunto, Levítico 17:11, parece nos dá uma idéia central desta prática, com isto, podemos dizer que a vida é sagrada por que pertence a Deus, só Ele é Senhor da vida, os judeus sabiam que a vida estava no sangue, desta forma Deus ordenou que os mesmos não o comecem, sabendo também por oferecer sacrifícios, que o sangue é que seria aspergido como expiação (resgate) pelo ofertante. O adorador era purificado pelo sangue do animal morto, pois simbolicamente havia substituição e o sangue redimia a vida. Contudo, vemos que todo este contexto do povo de Deus, é um período transitório, “Por que é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” Hb 10:4. Ao mesmo tempo em que os sacrifícios são ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, Hb 9:9, ou seja, não produz efeitos, que tornem o ofertante perfeito, mais adiante fala que foram impostos apenas até o período da reforma, Hb 9:10, toda reforma precisa de um reformador e quando se reforma, é para que passe a produzir efeitos. Pois diz O Senhor “Firmarei nova aliança com a casa de Israel e Judá” Jr 31:31-34. Evidentemente, quando diz Nova, torna antiquada a primeira. Hb 8: 13. Porém, sabemos que Cristo é o mediador da Nova Aliança, mensageiro de um novo tempo.

Sacrifício Perfeito e Eficaz

Os Sacrifícios do Passado tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo. 1cor 5:7. Ef 5:2.

Perfeito por ser realizado por um sumo sacerdote que não tem necessidade como os demais, de oferecer todos os dias sacrifícios, por que fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu, Hb 9:27. Jesus ofereceu um único sacrifício pelos pecados do homem, e assentou-se a destra de Deus, por que com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. Hb 10:12-15. Desta forma, podemos entender que onde há remissão, não pode haver oferta por parte do homem para remissão de pecados, pois já foi remido em Cristo. Hb 10:18. Mas então, por que tantos ainda se confundem na prática de oferta de sacrifícios próprios em busca de Salvação? É claro que o que reina é simplesmente uma interpretação errada da Palavra de Deus, unindo-se a um conjunto de dogmas humanos, pois concentram suas intenções nos sacrifícios, e o prazer de Deus não está nos sacrifícios e sim em obediência, fato este esquecido, por tais pessoas, I Samuel 15:22. O senhor quer que cresçamos em conhecimento de Deus, Os 6:6. Pois na oferta do corpo de Jesus é que fomos santificados uma vez por todas pela vontade de Deus Hb 10:10. O que falta a estes falsos adoradores é oferecer seus corpos como sacrifício vivo e agradável a Deus, esse é um culto racional. Rm 12:1.

Conclusão

Vemos na Bíblia, que todo sacerdote se apresenta dia após dia, a oferecer sacrifícios que nunca, jamais podem remover pecados. Hb 10:12. Não se pode conseguir a salvação por outro sacrifício a não ser o de Cristo, e a Salvação vem pela obediência a seu autor eterno, o Senhor Jesus Cristo. Hb 5:9.

Autor: Pr. Josué Barbosa
Fonte: [ Ultimato ]

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sábado, 30 de outubro de 2010

Examine as Escrituras!


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O apóstolo Paulo escrevendo a sua carta aos Efésios trata de um assunto importante para os nossos dias: “... não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por todo o vento de doutrina”. Creio profundamente que devemos examinar essa orientação bem de perto diante de tantas bobagens adentrando em nossas igrejas como também ensinamentos que não estão de acordo com sã doutrina das Escrituras.

Diz o apóstolo que devemos deixar de sermos “meninos”. Essa colocação paulina é importante ser notada, pois ele usa a figura da criança para falar do nosso comportamento e desenvolvimento como servos de Cristo.

Quais seriam as suas características?

Bem, as crianças são instáveis, volúveis, indoutas. Gostam de novidade, de brincadeiras, entretenimento e agitação; não gostam de ser levadas a pensar e a raciocinar. São predispostas a espetáculos e ao ilusório, mas, sobretudo, tem a tendência de deixar-se enganar pelo que é falso. Assim sendo, parece que a idéia do apostolo era em relação às pessoas agindo e sendo vítimas como crianças em sua caminhada cristã. E quando olhamos o nosso contexto percebemos também no meio evangélico homens falsos, trapaceiros e astutos enganando a muitos com suas simulações e desonestidades, ensinando uma doutrina doente e que na verdade não passam de pessoas que deliberadamente atendem aos seus próprios interesses e crentes instáveis, enredados por qualquer novidade, em busca de coisas prontas, promessas antibíblicas, agitação, crente que não pensa e que não examina as Escrituras, como os bereanos, que liam a Palavra para conferir se o que ouviam eram de fato os ensinos das sagradas Escrituras.

Diante desta lamentável situação não podemos nos comprometer com esses traiçoeiros e atraentes pregadores que dizem que estão falando da parte de Deus e na verdade estão dizendo mentiras e um evangelho distorcido sem o poder de Deus; e devemos lutar contra essa vergonha como se fosse lutar contra a própria peste na terra. Não se desvie por algum ensino pérfido que se mascara com o nome de cristianismo, no entanto, não passa de mentira e estratagema do próprio satanás.

Saí fora dessas perigosas e falsas doutrinas, e seja um crente bereano, maduro, com discernimento espiritual para combater essas idéias filosóficas existencialistas e humanistas que ferem diretamente aos princípios fundamentais da nossa fé cristã.

Termino por agora com as palavras do puritano Richard Baxter sobre as direções e persuasões seguras:

“Se você não quer que a obra da sua conversão venha a ser abortada, uma vez entendido o que lhe é oferecido, 'examine as Escrituras todos os dias para ver se as coisas são de fato assim ou não' (At 17:11).

Assim fizeram os Bereanos, e o texto 'diz que por causa disso creram' (At 17:12). Nós não queremos enganá-lo, por isso não queremos que você aceite qualquer coisa que dissermos, mas aquilo que pudermos provar pela palavra de Deus ser realmente verdade. Não desejamos guiá-lo nas trevas, mas, pela luz do evangelho, queremos retirá-lo das trevas. Assim sendo, não recusamos submeter toda a nossa doutrina a um teste justo. Embora não desejemos que você se torne culpado por desconfiar de nós injustamente, ainda assim, não desejamos que aceite este ensinos importantes e preciosos, confiado meramente nas nossas palavras; porque neste caso, a sua fé seria colocada no homem; e, então seria de admirar que viesse a ser fraca, ineficaz, e facilmente abalada. Você pode confiar em um homem hoje e não mais confiar amanhã; um homem pode merecer o maior crédito de você este ano, mas no ano seguinte pode ser que outro homem, com pensamentos contrários, venha a merecer mais crédito aos seus olhos. Assim, não queremos que acredite em nós mais do que o suficiente para conduzí-lo a Deus, e para que o ajudemos a entender aquelas palavras nas quais você precisa crer.

O nosso desejo, portanto, consiste em que você examine as Escrituras, e teste se as coisas que lhe dizemos são verdadeiras. A nossa palavra nunca alcançará o seu propósito em você, até que veja e ouça a Deus nelas, e compreenda que é Ele, e não apenas homens, quem está lhe falando”.[1]

Pense nisso e examine as Escrituras!.

Marcos Sampaio
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NOTA:
[1] BAXTER, Richard; Medita estas Coisas, Editora Clássicos Evangélicos.
Fonte: [ Olhar Protestante ]

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Medite e dê frutos


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Charles Spurgeon
Banco da Fé
02 de Abril

Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.” (1Tm 4:15 ACF[*])

Aqui temos praticamente a promessa de que com a meditação atenta e entregando-nos completamente à obra do Senhor, realizaremos progressos tão manifestos que todos os poderão ver. Tiraremos proveito da Palavra de Deus, não a lendo apressadamente, mas meditando-a profundamente. Avançaremos no conhecimento de Deus, não pelo número de obras feitas com negligência, mas entregando-nos inteiramente ao trabalho que empreendermos. Em todo o trabalho há fruto, com tal que não seja feito com pressas e sem colocar-nos nele todo o nosso coração.

Se nos dividirmos entre Deus e Mamon, entre Cristo e nós mesmos, não faremos progresso algum. Temos de nos entregar inteiramente às coisas de Deus; do contrário, seremos uns pobres comerciantes nos negócios celestiais, e jamais obteremos algum lucro para o nosso inventário.

Sou eu um servo fiel do Senhor? Devo sê-lo inteiramente e não esbanjar as energias em coisas secundárias. Que nos devem importar os partidos políticos, ou as vãs diversões? Sou cristão? Que o serviço do Jesus seja a minha constante ocupação, o trabalho da minha vida e a minha única solicitude. Devemos estar com Jesus; de outra sorte nada adiantaremos, nem tiraremos proveito, e nem a Igreja, nem o mundo sentirão aquela influência poderosa que Ele deseja que exerçamos .

tradução: Carlos A. Rocha

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A PALAVRA DE DEUS

A Bíblia é suficiente para você?
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Salmo 119.96 – “toda perfeição tem o seu limite; mas o mandamento do Senhor é ilimitado.”
Salmo 19.7 – “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”
Dizer que algo é suficiente é dizer que não precisa de substitutos, nem complementos. De fato a Bíblia não necessita de substitutos nem de complementos. Tudo o que precisamos saber sobre Deus está na Bíblia. Os textos bíblicos acima declaram esta suficiência usando o adjetivo perfeição. Assim, a Bíblia é suficiente em si mesma, ou seja, por sua própria definição.
Mas a Bíblia é suficiente para você?
Uma boa forma de aferirmos essa suficiência em nossa experiência é refletir sobre como podemos nos aproximar do Livro Sagrado. Citaremos brevemente, a seguir, algumas formas negativas de aproximação e concluiremos com o testemunho da própria Bíblia de sua suficiência, com o intuito de incitar-nos a uma aproximação saudável:
(os títulos que utilizaremos nas descrições são meramente ilustrativos, ou seja, não os usamos aqui em seu sentido etimológico mais profundo)
Intelectuais–são aqueles que lêem de uma forma seca e técnica. Utilizam-se de uma mente arguta e altamente curiosa para “dissecar” o livro, pela sua riqueza histórica e literária. A seguir escrevem livros e mais livros apontando a complexidade das descobertas, e de fato, são importantes em alguma medida. Mas, para estes a Bíblia não é suficiente, pois tanto faz ser a Bíblia ou outra obra literária histórica qualquer. Para estes logicamente a Bíblia não passa de um mero objeto de pesquisa.
Pragmáticos–são aqueles que querem lições para viver bem, ajudar os filhos, vizinhos e colegas. São caçadores da funcionalidade do texto na solução de suas dificuldades diárias. Para estes, a Bíblia também não se mostrará suficiente, pois logo ganhará a preferência o que responder de forma mais prática e imediata às questões inquietantes do dia a dia. Não importa princípios, ética ou verdade, mas se funciona. Aí, tanto faz o Apóstolo Paulo, Içami Tiba, Augusto Cury ou qualquer outro autor. O que “funcionar” primeiro ganha.
Sentimentais–são os que buscam histórias emocionantes e inspiradoras. Poesia, parábolas e provérbios são apreciados. Logo desenvolvem uma teologia marcada pelo humanismo, pelas frases de efeito, pela filosofia barata e pela exaltação da auto-estima. Para estes, os gurus da auto-ajuda convivem no mesmo plano dos autores bíblicos. Para estes também, aqueles que buscam conhecimento de toda verdade de Deus revelada nas Escrituras são chamados de “teólogos, ortodoxos e fundamentalistas” da forma mais pejorativa possível.
Pregadores–procuram na Bíblia apenas mais um sermão, somente uma mensagem, ou um pretexto. Se não acharem... Pregam assim mesmo! Outro dia ouvi falar de um pregador que fez a seguinte confissão na maior cara-de-pau: “preparei uma mensagem tremenda, só me falta achar o texto bíblico que servirá de base”. E outro que introduziu seu sermão com esta pérola: “irmãos folheei a Bíblia pra lá e pra cá e não achei um texto em que pregar, então...” Durma-se com um barulho desses! A Bíblia para estes é mero detalhe.
Os “sem Bíblia”-são os que não lêem de forma alguma. Seguem a falsa premissa de que ler, estudar e meditar é função de pastor e pregador. Há dois tipos desses infelizes auto-enganados, os “sem Bíblia” que têm uma para carregar e fazer tipo, e os “ortodoxos”, aqueles que nem sequer têm uma, ou pelo menos não querem que alguém saiba que têm. Vão aos cultos de “mãos abanando” e mente vazia.
Todos os tipos descritos acima são crentes obviamente, pelo menos é o que dizem. Ou, como dizia certa música vivem da “arte de viver da fé, só não se sabe fé em que”.
A aproximação que faz da Bíblia suficiente é aquela que busca, sobretudo, aproximar-se de Deus, que procura trazer Deus para a realidade da vida, colocando-se sob sua autoridade. O trecho do Salmo 19 (7-10) mostra a suficiência da Bíblia sob muitos aspectos, e o que ela promove aos que a lêem de forma adequada. Segundo este salmo a Bíblia é: Perfeita – completa, única, sem necessidade de remendos; Fiel – digna de confiança; Reta – sempre precisa em seus ensinos; Pura – sem misturas; Limpa – não contamina, nem envenena; Verdadeira – capaz de clarear a visão. Escrevendo a Timóteo, Paulo nos fala da maior qualidade das Escrituras, dando-nos o tom da sua suficiência. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê corações sedentos e famintos das Sagradas Letras, transformando-nos a cada dia em homens e mulheres de Deus que glorificam o Altíssimo em toda maneira de viver.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2Tm.3.16,17

Autor: Francisco Jr.
Fonte: [ Adoração e Pregação ]

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Paulo o Apóstolo

O maior fracassado do mundo segundo a ótica dos teólogos da prosperidade
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Para os teólogos da prosperidade o apóstolo Paulo pode ser considerado o mais fracassado ministério de todos os tempos.
Ele não foi rico, não possuiu grandes propriedades, não teve carros, cavalos e barcos, não morou em mansões, nem tampouco possuiu ouro, prata e riquezas. Para piorar a situação, o apóstolo aos gentios, recebeu dos judeus cinco quarentenas de açoites, foi açoitado com varas, apedrejado, sofreu três naufrágios, passou uma noite e um dia no abismo. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos com os patrícios, em perigos com os gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos, em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além disso ele foi preso algumas vezes, lançado em cárceres fétidos e mal cheirosos, tendo morrido na mais profunda miséria.
Para os defensores da teologia da prosperidade Paulo não estava na visão e por não possuir a unção de Deus morreu a mingua.
Pois é, pobre Paulo, miserável Paulo, não pode ser comparado aos apóstolos de hoje que são homens "ungidos" além de proprietários de jatinhos e mansões e milhões.

Pobre que nem Paulo, só um tal de Jesus de Nazaré.

Pense nisso,

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ÉS NEUTRO???


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Por Charles H. Spurgeon

De quem és tu? (1 Samuel 30.13)

A neutralidade não pode existir no cristianismo. Ou estamos sob a bandeira do Senhor Jesus, para servi-Lo e lutar em suas batalhas, ou somos instrumentos do príncipe ímpio, Satanás. "De quem és tu?" Permita-me ajudá-lo a responder. Você já nasceu de novo? Se isto é verdade, você pertence ao Senhor Jesus. Mas sem o novo nascimento você não pode ser de Jesus. Em quem você confia? Aqueles que confiam em Jesus são filhos de Deus.

Para quem você está trabalhando? Esteja certo de que você está servindo ao seu senhor, pois aquele a quem você serve, obviamente este é o seu senhor. Que tipo de companhia você mantém? Se pertence a Jesus, você se associará com aqueles que usam a insígnia da cruz. Qual é a sua conversa? Ela é celestial ou terrena? O que você tem aprendido de seu senhor? Se você tem gastado o seu tempo com Jesus, as pessoas dirão a seu respeito o mesmo que foi dito a respeito de João e de Pedro — "Reconheceram que haviam eles estado com Jesus" (Atos 4.13).

A pergunta permanece: "De quem és tu?" Se você não pertence a Cristo, está engajado em um serviço muito árduo. Fuja de seu senhor cruel! Entre no serviço do Senhor do amor e você desfrutará de uma vida de bem-aventurança. Se você pertence a Cristo, há quatro coisas que você deve fazer. Você pertence a Jesus — obedeça-O.

Permita que a Palavra dEle seja a sua lei e que o desejo dEle se torne a sua vontade. Você pertence ao Amado — ame-O; permita que seu coração se apegue a Cristo e que sua alma se encha com Ele mesmo. Você pertence ao Filho de Deus — confie nEle. Não descanse em qualquer outro, exceto em Jesus. Você pertence ao Rei dos reis — seja decidido por Ele. Assim, a sua vida demonstrará para todo o mundo a quem você pertence.

Fonte: [ http://www.charleshaddonspurgeon.com/ ]
Via: [ Blog do Filipe Machado ]

ARTE MACIAIS

Artes Marciais
A prática das Artes Marciais (Karate, Judô, Kung Fu, Tai chi, Taekwondo, etc.) é bem comum no Brasil; de norte a sul encontra-se academias oferecendo os mais diversos segmentos. Os praticantes, conta-se aos milhares; não obedecendo a uma faixa etária pré-definida, e possível encontrar crianças de 5 ou até menos anos a anciãos de 80. São inquestionáveis os resultados físicos advindos da prática de tais esportes. 
”Não existem registros escritos precisos sobre a origem das artes marciais, no entanto, acredita-se que elas tenham suas raízes mais remotas na Índia, há mais de dois mil anos atrás. Há indícios de que nessa época tenha surgido a primeira forma de luta organizada, chamada de Vajramushti, que seria um sistema de luta de guerreiros indianos. A história das artes marciais começa a tomar uma forma mais concreta a partir do século VI, quando no ano 520 A.D. um monge budista indiano chamado Bodhidharma - 28º patriarca do Budismo e fundador do Budismo Zen - deixou seu país e partiu numa longa jornada em busca da iluminação espiritual. Bodhidharma (conhecido no Japão como Daruma) viajou da Índia para a China, pernoitando nos templos que encontrava pelo caminho e pregando sua doutrina aos monges ou a quem quer que fosse. Depois de ter perambulado por boa parte do território chinês, o destino o conduziu ao Templo Shaolin, localizado na província de Honan. Diz à lenda que, ao penetrar no velho mosteiro, Bodhidharma deparou-se com a precária condição de saúde dos monges, fruto de sua inatividade. Foi então que ele iniciou os monges na prática de uma série de exercícios físicos, ao mesmo tempo em que lhes transmitia os fundamentos da filosofia Zen, com o objetivo de reabilitá-los tanto física quanto espiritualmente.” www budokan.com.br
As profundas ligações entre as artes marciais e as filosofias orientais são incontestáveis, são visíveis nas reverências e nas atitudes dos seus praticantes. Não os condeno, afinal, a liberdade e o direito de culto, e a prática das mais diversas filosofias religiosas estão asseguradas na Constituição Federal. Mas, vejo com profundas restrições a adesão dos cidadãos que professam a fé evangélica; a incompatibilidade com os princípios bíblicos é notória.
Mesmo vivendo em dias nos quais as igrejas estão cada vez mais permissivas e tendenciosas a copiar as práticas comuns aos não evangélicos. É imperioso ouvir-se Espírito Santo e que os corações sejam sensibilizados para a verdade da impossibilidade da modernização do evangelho, afinal, a palavra é imutável.
As filosofias diversas, não devem encontrar lugar no coração do homem que procura santificar-se e ser instrumento nas mãos do Senhor Deus. É preciso que haja discernimento do Espírito, afinal, a vida que nos é proporcionada deve ser exclusivamente para honra e gloria do Eterno, e isto com todas as forças possíveis. E nesta visão, é preciso abrir-se mão de muitas atitudes aparentemente normais e inofensivas à vida espiritual.
Ocasionalmente recebo e-mails de pessoas que se dizem evangélicas, no afã de descaracterizar a condição filosófica das artes marciais, inclusive, relatando sucessos na disseminação do evangelho por este canal. Eu lamento, mas, não consigo ver e não reconheço o mover de Deus através de meios sabidamente contrários a Seus princípios.
O que é mais importante, agradar a Deus ou satisfazer os anseios da vontade?
Veja os conselhos do Senhor, através da Bíblia:
 “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” 2Co 6:14; 
 “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz... E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” Ef 5:8,11;
 “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” Cl 1:13; 
 “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” 1Pe 2:9; 
"Não imitem os costumes dos povos que eu vou expulsar dali, conforme vocês forem tomando posse da terra. Eu fiquei aborrecido com eles por causa das coisas imorais que faziam." Lv 20.23;
Não se deixe levar por vãs filosofias e toda sorte de doutrinas; seja fiel, santo, puro e cheio do Espírito Santo, assim, de tua vida fluirá um rio de água viva!

Elias R. de Oliveira

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Posted: 08 Oct 2010 02:56 PM PDT
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Por Pb. Wanderley Santana
Presbítero da Assembléia de Deus – Belém em Birigui/SP
Publicado originalmente em: Pb. Wanderley Santana

Paradoxo ”é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade. Os “paradoxos bíblicos” seriam algo do tipo: Jesus é 100% homem e 100% Deus; Deus é soberano e o homem é responsável etc.
• Se Deus é Todo-Poderoso, Ele pode criar uma pedra que Ele mesmo não possa carregar?
• Deus pode criar um circulo quadrado?
• Deus pode criar alguém que seja mais poderoso que Ele?
Estes são alguns exemplos de paradoxos famosos que alguns usam para “demonstrar” que o Deus Todo-Poderoso não existe.
Quando olhamos para a pergunta, imediatamente tiramos a conclusão: Deus não é Todo-Poderoso. Por quê? Bem, se ele pode criar uma pedra, mas NÃO pode carregá-la, então Ele não é Todo-Poderoso. Por outro lado, se Ele NÃO pode criar tal pedra, Ele também NÃO é Todo-Poderoso. Parece que estamos num dilema insolúvel. Apenas parece…
Há, no mínimo, quatro problemas na pergunta que se entrelaçam: dois de caráter lógico (da matéria Lógica, não de “obviedade”) e dois de caráter teológico.
Problemas Lógicos:
Contradição: Este é o mais óbvio. É o que constitui o paradoxo. E a contradição se dá por causa dos termos “Todo-Poderoso” (supondo que signifique “pode tudo”) e o “não pode”. Afirma-se que Deus “pode tudo” e, ao mesmo tempo, afirma-se que ele “não pode”. Em outras palavras, afirma-se que Deus “pode tudo” e simultaneamente nega-se que Deus “pode tudo”. A frase, por si só, não faz o menor sentido. É como se eu dissesse que “minha cachorrinha Pitukinha é um gato”. Não faz sentido. Afirma-se que a Pitukinha é uma cachorrinha e simultaneamente nega-se que ela é uma cachorrinha. É uma contradição: ela não pode ser uma cachorrinha E um gato ao mesmo tempo e no mesmo sentido.
Falácia Lógica:

Uma falácia “é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega”. Em outras palavras é um erro lógico que contamina a validade de um raciocínio. Por exemplo:
(Premissa 1) Todo gato é mamífero.
(Premissa 2) A Pitukinha é um mamífero.
(Conclusão) A Pitukinha é um gato.
O argumento acima é falacioso, pois, apesar das duas premissas serem verdadeiras a conclusão é falsa. Existem outros mamíferos além de gatos. Um animal ser mamífero não é suficiente para caracterizá-lo como gato! A Pitukinha é, de fato, um mamífero, mas ela é uma cachorrinha!
A falácia que ocorre em “Deus e a pedra” é dizer que Deus “carrega” a pedra. A frase pressupõe que as forças físicas (peso, gravidade etc.) podem limitar o poder de Deus. Ora, Deus é espírito, imaterial, incorpóreo. Ele não tem dimensões físicas (altura, largura, profundidade etc.) e não é limitado por elas. Ele mesmo as criou. Não é correto dizer que Deus possa “carregar” a pedra, como se esta exercesse alguma influência física em Deus ou que Deus usa seus músculos para tentar levantar uma pedra pesada. As categorias físicas não são aplicáveis a Deus.
É como se eu perguntasse a Pitukinha: tem quantos Megabytes? Não faz sentido. As categorias da informática não são aplicáveis à Pitukinha.
Problemas Teológicos:

Má compreensão da Onipotência divina: Deus ser “Todo-Poderoso” não significa que Deus é “Todo-Poderoso-Absurdo”. Em outras palavras, Deus não faz algo que contradiga, ou seja, inconsistente com sua própria natureza, por exemplo: Deus não pode pecar, Deus não pode deixar de ser Deus.
A Onipotência divina não implica que Deus possa “fazer todo tipo de coisas inerentemente contraditórias entre si”. Dessa forma, Deus não pode criar um “círculo-quadrado” por ser um conceito autocontraditório, uma impossibilidade lógica. “Não existe em Deus um poder absoluto divorciado de suas perfeições divinas”.
O propósito de Deus: Deus sempre faz algo com um propósito. “O SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade” (Pv 16.4). Se Ele cria uma pedra, não importa quão pesada ela seja, Ele tem uma finalidade para ela. E, como vimos, não pode ser o de “carregá-la”. O fim supremo e principal de todas as ações de Deus é glorificar a si mesmo. A pedra criada tem esta mesma finalidade: a glória de Deus.

sábado, 23 de outubro de 2010

ENGANOS DA APÓSTASIA

Posted: 23 Oct 2010 04:05 AM PDT
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Por: Dave Breese

Como tem Deus revelado a Si mesmo?
A resposta cristã a essa pergunta é que Deus revelou-se a Si mesmo "por muitas vezes e de muitas maneiras”, nos dias da anti­guidade. Nestes últimos dias, entretanto, Deus se tem revelado a nós plena e finalmente, na pessoa de Jesus Cristo, conforme Ele é apresentado na Bíblia (Hebreus 1.1,2).

A Palavra de Deus, portanto, é a revelação final e completa de Deus, que não pode ser substituída por qualquer outra revelação. As seitas, porém, não têm este compromisso, porquanto acreditam na doutrina herética de supostas revelações extrabíblicas. Eles afirmam que Deus tem falado e registrado palavras, através de quais­quer meios, desde o tempo em que nos deu as Escrituras do Novo Testamento. Asseveram, pois, que Deus fala ou tem falado a parte da Bíblia.
A primeira e mais típica característica de uma seita é que reivindica como sua autoridade alguma revelação distinta das claras assertivas da Palavra de Deus. A maioria das seitas afirma respeitar os ensinamentos da Bíblia. Muitas dessas seitas chegam mesmo a atribuir inspiração divina às Sagradas Escrituras. Logo, porém, anun­ciam a sua real confiança em alguma revelação subseqüente, o que, na verdade cancela o ensino da Bíblia em favor de algo novo e supostamente mais autoritativo, que, segundo eles dizem, Deus revelou somente há pouco tempo. Portanto, estão dizendo que a Bí­blia é apenas uma parcela da revelação verbal de Deus, e que Ele tem falado, ou continua falando, de uma forma extrabíblica, à parte das Escnturas.
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Uma seita, em Los Angeles, publicou recentemente o seguinte:
"Para você, a Bíblia tornou-se o Livro; mas quero que você saiba que Deus tem inspirado a homens e mulheres com o poder de revelarem, em nossos próprios dias, verdades ainda maiores, novos desdobramentos que partem do coração da vida”.
"Acima de tudo, queremos que você tenha seus olhos abertos hoje em dia, para coisas ainda maiores que estão chegando, pois Deus está fazendo maravilhas entre os ho­mens. Regozije-se na nova revelação, que transborda de esperança. O novo revelará a você o antigo com frescor renovado. Não permita dúvidas. Lance-se nas profundezas de Deus e não tema. A eternidade já chegou".
Algumas vezes, essas revelações extrabíblicas vêm por inter­médio de algum “líder divinamente inspirado”. Muitas religiões têm atribuído autoridade divina à pessoa de algum indivíduo, que é infalível quando fala, cujas palavras têm a mesma autoridade, ou mesmo maior autoridade do que as Santas Escrituras. Algumas dessas religiões têm feito seus líderes iguais a Deus.
Em qualquer lugar do mundo, as seitas continuam em busca de uma revelação melhor do que a Palavra de Deus. William Bra­nham, em seu livro Word to the Bride (Uma Palavra à Noiva), escreveu: “Uma noite, quando eu estava buscando ao Senhor, o Espírito Santo disse-me que apanhasse a pena e escrevesse. Enquan­to eu estendia a mão para apanhar a pena, o Espírito Santo deu-me uma mensagem para a Igreja. Quero anunciá-la a vocês... Tem a ver com a Palavra e com a noiva”.
O Deus da Bíblia, sabendo que isso sucederia no futuro da Igreja, declarou mui claramente que a Sua Palavra, as Escrituras, é a revelação final e insuperável. O Espírito Santo orientou o apóstolo João a encerrar categoricamente a revelação verbal de Deus, quan­do disse: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qual­quer cousa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das cousas que se acham escritas neste livro” (Apocalipse 22.18,19).
Como é claro, pois, há nas Escrituras uma temível maldição imposta sobre todo aquele que resume apresentar alguma nova revelação verbal da parte de Deus.

Numa frenética tentativa de racionalização, alguns cultistas têm afirmado: “Bem, a nossa revelação não se alicerça sobre a palavra do homem, mas provém de uma origem superior”. A reivin­dicação dos mórmons, acerca da revelação recebida de um anjo, é uma boa ilustração disso.

Como se estivesse prevendo tudo isso, escreveu o apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anáte­ma. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gála­tas 1.8,9).
É verdade que, nos tempos bíblicos, a Palavra de Deus era transmitida aos homens por meio de anjos (Hebreus 2:2). No entan­to a Bíblia instrui-nos que a revelação de Jesus Cristo ultrapassou a tudo isso. “Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo” (Hebreus 1.1,2).

Cristo é superior aos anjos, e a todos os anjos de Deus foi determinado que O adorassem. As palavras finais das Escrituras, “a revelação de Jesus Cristo” (Apocalipse 1.1), jamais poderão ser suplantadas pelos ministérios dos anjos. Por essa precisa razão foi que Jesus Cristo advertiu os Seus discípulos: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos...” (João 8.31). Os homens desta nossa época também foram devidamente avisados a darem ouvidos às palavras do Pai: “Este é o meu Filho amado... a ele ouvi” (Mateus 17.5).
É doutrina fundamental do cristianismo que a verdade final, a palavra definitiva, reside em Jesus Cristo. De fato, a Escritura, em si mesma, é ainda mais contundente, pois diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).

A verdade final, por conseguinte, é a Pessoa, a Palavra e a obra de Jesus Cristo. Nenhuma revelação subseqüente, quanto ao caráter da verdade, pode tomar o lugar a revelação de Jesus Cristo. É simplesmente impossível haver uma maior revelação do que Cris­to neste ou em qualquer outro possível universo feito por Deus.
Um dos freqüentes artifícios das seitas é validar os seus próprios escritos, colocando-os como iguais às Sagradas Escrituras, para, em seguida, conferir-lhes autoridade maior do que a da Bíblia.
“As escrituras reveladas predizem as genuínas encar­nações de Deus muito tempo antes de acontecerem na terra. Por exemplo, o Antigo Testamento predizia o aparecimento do Senhor Jesus Cristo, e o Srimad-Bhagavatam predisse o aparecimento do Senhor Buda, do Senhor Caitanya Maha­prabhu e mesmo do Senhor Kalki, que não aparecerá antes de quatrocentos mil anos. Sem alusões a alguma predição escriturística comprovada, nenhuma encarnação do Senhor pode ser verídica. De fato, as escrituras advertem que nesta era haverá muitas falsas encarnações. O Senhor Jesus Cristo avisou aos Seus seguidores que, no futuro, muitos imposto­res haveriam de asseverar ser Ele mesmo. Por semelhante modo, o Srimad-Bhagavatam também adverte acerca de falsas encarnações, descrevendo-os como vagalumes que tentam imitar a lua. Os impostores modernos geralmente afirmam que as suas idéias representam os mesmos ensinos ministrados por Cristo ou por Krishna; mas, qualquer pes­soa realmente familiarizada com os ensinos de Cristo ou de Krishna facilmente pode ver que isso é um absurdo” (Back to Godhead, (De Volta ao Supremo), nº 61, 1974, pág. 24).
É dessa maneira que a seita Hare Krishna, os modernos seguidores de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, procura obter posição de autoridade nas mentes dos tolos. Eles põem os seus escritos misteriosos e enigmáticos ao lado da Palavra de Deus.
Portanto, cabe aqui uma palavra de advertência. O crente acredita que a Bíblia é a única e final revelação verbal de Deus. Crendo nisso, ele precisa dedicar-se ao estudo da Palavra de Deus de maneira mais intensa do que nunca.
Os sutis ataques que estão sendo desfechados contra a Escri­tura, nestes dias, precisam ser respondidos por crentes bem prepara­dos, em todos os níveis da sociedade. Não basta dedicarmos à Bíblia uma tranqüila veneração, contemplando-a com profunda admiração, como a pedra de toque da fé cristã. A Bíblia é “a espada do Espíri­to” e torna-se um instrumento eficaz contra os assaltos satânicos, quando tecemos os ensinos das Santas Escrituras nas próprias fibras de nossos seres.
Está sendo incoerente e, talvez, até hipócrita, o indivíduo que professa ter uma visão superior das Escrituras, mas negligencia dissipar a sua própria ignorância da verdade de Deus, mediante um programa sério de estudos bíblicos. A grande e primeira razão do avanço das seitas no mundo atual é a ignorância das sagradas Es­crituras por parte dos crentes. A segunda grande razão é a má vontade por parte do povo de Deus em transmitir a verdade divina, mediante o seu testemunho em favor de Cristo, a pessoas que ainda necessitam receber a salvação que há em Cristo.
Segue-se disso que a grande necessidade da comunidade cristã de nossos dias é o retorno ao estudo cuidadoso da Palavra de Deus. A fé de que a Bíblia é a verdade última resulta exatamente desse programa de estudos bíblicos. O estudo das Escrituras produz, na vida do crente, o cumprimento daquela promessa que diz: “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo” (Roma­nos 10.17).

Para a mente honesta, a verdade apresenta suas próprias cre­denciais. Ninguém que se dê ao estudo atento da doutrina bíblica e à memorização das Escrituras, duvidará da autoridade final da Escritura. Só se poderá oferecer resistência aos temíveis assaltos contra a Igreja, por parte de seitas poderosas e cheias de animação, quando os crentes se tornarem poderosos no Senhor, mediante o conhecimento sólido da Sua Palavra.
O salmista escondia a Palavra de Deus no seu coração, a fim de que pudesse resistir às alternativas pecaminosas da vida (Salmos 119.11). Isso significa que ele memorizava porções das Escrituras, assim deveríamos fazer.
A vida do crente ficará firmemente ancorada, capaz de resis­tir a toda oposição, quando estiver firmada em um operoso conhecimento da Sagrada Escritura.

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Fonte: Conheça as Marcas das Seitas, Dave Breese, Ed. Fiel, 2001, pág. 18-22.
Extraído do site: [ Eleitos de Deus ]

ABORTO

Aborto, um pecado
O aborto é definitivamente errado. Abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a Bíblia mostra que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe ("Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe." Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido ("Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações." Jr 1.5; "Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo." Gl 1.15). João Batista pulou no ventre de sua mãe quando a voz de Maria, a mãe do Senhor, foi ouvida ("Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga." Lc 1.44). Obviamente, as crianças já no ventre têm uma identidade espiritual.
Desde o momento da concepção, há um progresso de desenvolvimento até chegarmos à idade adulta. Deus condenou os israelitas que estavam oferecendo seus filhos  ao deus pagão Moloque. Tais crianças eram queimadas nas chamas de sacrifício ("Se um israelita ou um estrangeiro que vive no meio do povo de Israel separar um dos seus filhos para servir o deus Moloque, ele deverá ser morto a pedradas pelo povo." Lv 20.2), oferecidos a um deus de sensualidade e conveniência. O mesmo está ocorrendo hoje e, agindo dessa maneira, nós estamos dizendo que o seres humanos não têm nenhum valor. Essa é uma marca terrível de nossa sociedade.
A Bíblia não é mais especifica na questão do aborto, porque tal prática teria sido algo impensável ao povo de Deus. Por exemplo, quando Israel estava no Egito, um cruel Faraó forçou os israelitas a matarem seus bebês recém-nascidos. Na Bíblia isso é visto como o tipo mais cruel de opressão ("O rei do Egito deu a Sifrá e a Puá, que eram parteiras das mulheres israelitas, a seguinte ordem:—Quando vocês forem ajudar as mulheres israelitas nos seus partos, façam o seguinte: se nascer um menino, matem; mas, se nascer uma menina, deixem que viva. Porém as parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado. Pelo contrário, deixaram que os meninos vivessem. Então o rei mandou chamar as parteiras e perguntou: —Por que vocês estão fazendo isso? Por que estão deixando que os meninos vivam? Elas responderam: —É que as mulheres israelitas não são como as egípcias. Elas dão à luz com facilidade, e as crianças nascem antes que a parteira chegue. As parteiras temiam a Deus, e por isso ele foi bom para elas e fez com que tivessem as suas próprias famílias. E o povo de Israel aumentou e se tornou muito forte. Então o rei deu a seguinte ordem a todo o seu povo: —Joguem no rio Nilo todos os meninos israelitas que nascerem, mas deixem que todas as meninas vivam." Ex 1.15-22). A idéia de matar seus próprios filhos teria sido uma anátema aos hebreus. Por todo o Antigo Testamento, as mulheres ansiavam por ter filhos. Os filhos eram considerados um dom de Deus. As mulheres oravam para não serem estéreis. Como poderia uma mulher justa se voltar contra seus próprios filhos para destruí-los? O aborto não é somente impensável, como também é a pior das barbaridades pagãs.
Pat Robertson

NAMORO CRISTÃO.

Namoro Cristão
Como ser puros em dias nos quais a sexualidade é tão explorada? Não é muito fácil! Hora após horas nos deparamos com o diabo oferecendo um cardápio “convidativo”, mexendo com nossos sentidos. Ao ligarmos a TV, lá está o maligno usando o erotismo com toda as suas forças; sãos as novelas e os filmes pornográficos (inclusive, o servo de Deus não deve assistir novelas ou filmes pornô); os programas humorísticos, são verdadeiros exploradores da sexualidade; nas revistas mulheres seminuas são tratadas como mercadorias à venda na feira e nas propagandas o nudismo vende de arroz a carros importados; na escola é o assunto das rodinhas de “amigos” que influenciam a muitos que se dizem “crentes”; no trabalho, é o assunto preferido dos companheiros e até na igreja os relacionamentos entre os jovens são imorais à semelhança do mundo.
A resposta de como ser puros neste mundo e:
"Guarda-te para que não sejas também tentado”. Gl 6.1
Este é o mandamento deixando por Deus a todos, sejam jovens ou anciãos!
É preciso ser cheio do Espírito Santo, andar em santidade, retidão e com o coração transbordando de amor pelo Eterno, este amor nos constrange a vivermos segundo os Seus preceitos. É provável que o nosso amor pelo Pai, nos colocará em algumas situações difícil, em relação à vida social ou mesmo profissional.
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça...” Mt 6.33
“Ninguém pode servir a dois senhores; ... Não podeis servir a Deus e às riquezas.”       Mt 6.24
Amados do Senhor, melhor é servir a Deus exclusivamente, buscando colocá-Lo em primeiro lugar em todos os aspectos de nossa vida. Primeiro a vontade de Deus, em seguida a nossa! Assim deve ser a vida do Servo.
Servo de Deus:  Padrão, Modelo  (1º Tm 4.12 e Tt 2.7)
O diabo sabiamente através de muitos canais tem ensinado que a juventude precisa aproveitar a vida, curti-la ao máximo; e nessa idéia louca, muitos pratos são apresentados, em seu interior manjares com aromas agradáveis e aparência que enche os olhos tem seduzido a muitos, destruindo totalmente as vidas.
Infelizmente é a conseqüência do pecado, da inobservância das orientações do Senhor; que
ensina-nos a dizer não ao mundo.
O maligno tem sabido manipular com grande astúcia aos homens e dissimuladamente planta em suas mentes, vazias do Espírito Santo, a aparência do mundo. Leva ao homem a pensar segundo os princípios da terra e a assimilar suas práticas. É comum encontrarmos nas igrejas pessoas que se dizem “crentes”, porém, tão envolvidos com o mundo e seus costumes que infelizmente é impossível vê-los como padrão ou modelo de alguma coisa boa. Sãos homens com longos cabelos e mulheres tosquiadas; piercing; tatuagens; roupas, músicas, linguagem comuns aos filhos das trevas; mente depravada; adeptos da masturbação e de relacionamentos nos quais a sensualidade vem à tona; seguidores de homens e de seus costumes. Meu Deus, é uma juventude dura, fria e doente.
Como ser modelo assim?  Onde estão os “Timóteos” da casa do Senhor? Tm 1.18
Servos de Deus: Santos  (1Co 6.13b; Cl 3.5; Sl 119.9)
Quando o Senhor chamou o homem para junto de Si, deu-lhe um mandamento: 
 "sede santos, como Eu sou" (1Pe 1.16)
A vida “santa” (segundo preceitos da lei divina) é a condição principal para a vitória diante do diabo e seus demônios. A santidade nos reveste com a armadura do Senhor,  protegendo-nos do toque do maligno, de sua espada e dardos. Viver em santidade é morrer para o mundo, afastar-se do pecado e entronizar na vida o Senhor Jesus, obedecendo-O incondicionalmente até às últimas conseqüências. É impossível ser santo e continuar nas práticas comuns aos filhos das trevas! Se continuares a ter prazer em tais práticas, com certeza, o Senhor não tem prazer em tua vida!
Ame o Senhor acima de todas as coisas!
Servo de Deus: Puro no Namoro  (Dt 7.3,4; 2Co 6.14)
A preocupação com o namoro e até mesmo a sua prática é totalmente dispensável, quando nos deixamos guiar e olhamos as coisas com a visão do Espírito de Deus; afinal, somos participantes da providência divina. É preciso que tenhamos em mente, que o Senhor nos conhece e tem um carinho especial para com cada um de Seus servos. Nada acontece por acaso; acasos não existem para Deus!  Bom e sabermos esperar, pois,  no devido tempo,  conforme a Sua vontade será providenciada a pessoa certa para companheiro(a). Esta busca louca, desenfreada pela "cara metade" é uma distorção da vontade de Deus. É um meio de alimentar a carne com os atos impuros que normalmente há nos namoros; vergonhosamente isto acontece entre os cristãos.
Infelizmente, o diabo tem aproveitado esta brecha para entrar e agir no meio da juventude; os costumes e atos são semelhantes aos dos ímpios. “Ficar” (antigamente: paquerar) é uma prática inconcebível ao servo de Deus; em si mesma, denota que é um relacionamento apenas para a alegria da carne, a impureza e sensualidade exacerbada são comuns.
Cada vez é mais comum, encontrarmos em congressos e acampamentos de jovens os casais relâmpagos, que se formam e separa-se em apenas algumas horas! Na vida do verdadeiro servo de Deus não há lugar para isso.
Pais amados, ensine e aconselhe seus filhos a andarem nos caminhos da santidade!
Servos de Deus: Fiel ao Senhor  (Rm 8.39)
Nos últimos anos muitos conceitos foram mudados e entraram em choque com os princípios bíblicos e outros ainda serão reformulados. A juventude foi atingida em cheio, encontra-se vivendo em um mundo preparado para o pecado, no entanto devem ser santos. O apelo a pecar é muito
forte e muitos falham, deixa-se levar.
A virgindade, por exemplo, deixou de ser uma honra e tornou-se vergonha. Adolescentes são questionados quanto a serem virgens e são escarnecidos quando admitem que são! Porque a zombaria? A resposta é simples: Vivemos num mundo dominado pelas forças malignas. E a idéia principal do rei do mundo é destruir o homem.
Lamento, ver que até mesmo a igreja tem incorporado como normal muitas ações comuns ao mundo! São as reuniões “sociais” e algumas idéias insanas que as afastam do Pai.
Os namoros impuros, cheio de prazeres da carne, são formas claras e evidentes da infidelidade ao Senhor (Mt 5.28; 1Ts 4.1-8; 2Pe 2.13). Geralmente, estes relacionamentos culminam na fornicação (1Co 7.2; 6.9; Gl 5.19). É uma tragédia na vida de qualquer jovem. Fugir do pecado é uma forma sábia de agir.
Servo de Deus: Foge (2Tm 2.22)
Paulo cheio do Espírito Santo, aconselhou a Timóteo dizendo: "Foge das paixões da mocidade".   É um conselho completo para você, de fácil entendimento: Foge do pecado!  Foge!
O Espírito de Deus está dizendo: Evite as companhias que não edificam e o induzem ao pecado! Não freqüentes lugares, onde o Senhor não entraria!
Uma auto-pergunta: “O Senhor Jesus agiria assim?”

E Lembre-se: "de todas as coisas o Senhor te pedirá conta”. Ec 11.9
Elias R. de Oliveira